Então o porquê desse título, parodiando, de certo modo, Nelson Rodrigues. Enfim, porque esse título se remete a tudo (para mim) de mais desprezível na arte, se é que pode ser chamado de arte, que são os idiotas (o termo é forte, mas é por aí mesmo) da subjetividade, aqueles escritores, poetas em sua maioria, que escrevem algo que vai do nada para lugar nenhum, normalmente neo paranasianos, ultra-românticos ou simbolistas. Buscam apenas, juntar "palavras bonitas", conteúdo? não sabem o que é, o que interessa, é rimar, amor com dor, ou utilizar palavras fortes e se sentirem o novo Augusto dos Anjos.
O importante para mim quando se escreve, é a mensagem, e a verdade que a mesma trás, e não como ela é feita, não é importante preocupar-se com o belo ou em seguir um estilo único, até porque se você apenas segue, deixa de ser único e perde meu respeito, se torna apenas um "papagaio de poeta."
Particularmente prefiro os condoreiros ou modernistas que usavam as palavras como forma de protesto, porém o amor, tristeza, medo, humor, etc. Podem sim, e com muita qualidade, serem utilizados, desde que, a mensagem traga verdade, seja o real sentimento. E não como fazem os bibelôs da poesia (ou idiotas da subjetividade) que não sabem, ou sabem e ignoram, o quanto é feio a sua oca "beleza" ou pior, escrevem sobre um mundo ou um sentimento que só sabem lendo (se é que eles lêem) Álvares de Azevedo ou Casimiro de Abreu (grandes exemplos de idiotas), claro, sem buscar conhecer como é o mundo lá fora, sem tirar a bunda da frente do computador e entre uma punheta e outra.
"É tão fácil ser poeta, e tão difícil ser um homem." Charles Bukowski