O título é meio pesado, pode
causar estranheza e até repulsa. Porém, a causa é nobre. Mas, você não entendeu
errado, falei denotativamente escrito mesmo: Costelinha deveria morrer.
Enfim, para quem não lembra,
Costelinha é o inseparável (e muito esperto) cachorro do Doug, do seriado de
mesmo nome (transmitido no Brasil, atualmente na TV cultura). Para quem não
lembra ou pior, nunca assistiu. Um breve resumo do seriado:
A série retrata a vida de um garoto de 11 anos que mora em uma cidade
pacata. A história simples narra situações do cotidiano como de uma criança: 1°
amor, amizade, bullyng, escola, etc. Em suma, fala sobre a vida de uma criança.
E talvez por isso, pela
simplicidade e realidade dos fatos, tanta gente se identificou com personagem e
essa série fez (e faz) tanto sucesso no Brasil. Mas, para esse nobre blogueiro
(?) fica uma lacuna, diria até um “tabu” que os produtores da série deixaram
passar. Que é tratar sobre a morte. E na minha visão, o personagem escolhido
deveria ser o Costelinha, por ele representar algo bem comum na vida das
crianças que é o carinho e apego a um animal de estimação que inevitavelmente
morrerá.
Muitos podem falar: “Mas seria
traumatizante”, “Não tem sentido uma série para criança fazer isso”. Sim,
poderia ser traumatizante mesmo, porém, mais traumático ainda, é as crianças
passarem por isso na vida real, então, se o desenho retrata de forma tão humana
e legal coisas do dia-dia das crianças, porque não falar sobre a morte? Convenhamos
praticamente todas as crianças terão um “encontro” com a morte em um dado
momento, então, não seria legal (e inteligente até), um desenho “prepará-las”
para isso?
O Doug (série) não me
parecia ser apenas comercial, ela não era apelativa, era simples, bem direta até,
ou seja, funciona perfeitamente como uma boa forma de “influência” as crianças,
e os desenhos devem (deveriam) ter esse lado didático, então “nada melhor” do
que matar o costelinha, para mostrar como esse fato é/será natural na vida dos
pequenos espectadores. Quem tem (ou já teve) um animal de estimação querido
durante a infância (ou mesmo já na fase adulta) sabe que a dor da morte é difícil,
mas, que um dado momento você se recupera. Então, tenho certeza que o querido
narigudo superaria também.
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