sábado, 30 de maio de 2009

O Silêncio É um erro.


Algum "filósofo" disse uma vez: "o silêncio não comete erros", Errou. O silêncio É um erro, até porque silêncio, É omissão, algumas vezes (nem sempre) medo. O silêncio não É apenas o ato de não falar, É também, o de não agir, não contestar ou até, não escrever algo que se pensa. Então prefiro a outra frase: "prefiro pecar por excesso do que por omissão".

E me utilizando de mais uma frase para ratificar o que penso, poderia dizer: "Para o triunfo dos maus, basta que os bons não façam nada". O que a história deixa bem explícito. E não existe nada que simbolize melhor o, "não fazer nada", que o silêncio. Então, quem vive do silêncio não tem o que contribuir, É uma pessoa vazia, que vive a sombra de pensamentos alheios.

Provavelmente você já deve ter lido ou ouvido algo a respeito desse assunto, muito melhor do que minha explanação, porém, eu não poderia me calar...

"Não se cale, Pense, fale, seja e mude" !!!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Coisas que encontramos por aí.

Do lugar menos esperado encontramos coisas interessantes, lendo os comentários do blog, Vi o mundo do jornalista Luiz Carlos Azenha, encontrei esse, que apesar de "maluco" e um tanto sem sentido, é de uma verdade e qualidade (na minha opinião) peculiar.

Por: João Bravo (11/03/2009 - 21:28)

Caro Azenha.

Peço-lhe que leia com atenção este meu pedido de socorro, parece brincadeira, mas muitos aqui, me creio, sofrem calados, sem saberem a quem recorrer, silenciam. Concentre-se e siga pela exatidão das palavras, pois o pensamento é longo e complexo e, infelizmente,não sei desenhar. Sofro de um mal que muitos aqui sofrem,ou já sofreram.Não havendo nada constando na literatura Psiquiátrica, socorri-me de meu dom de autodidata, pesquisando não só as causas, como também a cura para esta enfermidade, que acomete não só a mim, mas a todo aquele que por mais 30 anos, tenha sido submetido a Rede Globo de Televisão. Falo da SÍNDROME DE DAVI (Distúrbio Associativo entre Áudio e Vídeo).

Nada a ver com o fato de que, o demente que se submete a esta empresa tanto tempo, vai ser tão desinformado e despreparado a ponto,de ao menos em casa, andar nu, para não gastar muito seus trapos, que outrora foram roupas. Você sabe que para se falar algo, é necessário que se pense,não é?...Até ai, ta fácil... Por outro lado,nem sempre que a gente pensa fala,correto?...Se bem que eu já ando pagando mico falando sozinho. Estes dias eu estava sentado ao lado de meu tio, também com este mesmo problema, os dois juntos falado sozinho, mas cada qual imerso em sua loucura particular, olhando cada um para um ponto. Quem visse a cena de longe, juraria que era troca de informações, entre espiões concursados da ABIN. Agora sim, recrute todos os seus neurônios filiados, para uma assembléia geral,porque a partir de agora o assunto tomará maior complexidade, começando a penetrar já, no universo da Psiquiatria...Prosseguindo então...Quando começamos a pensar,nosso cérebro interpreta como resgate de informações, natural então,que nos venha, acaso a elevação dos pensamentos seja á alguém ou algo ligado a nós, a cena em áudio e vídeo.

Tipo assim: não falei com minha tia ontem, mas se eu pensar nela falando-me algo, pensarei com a voz dela, com a imagem dela...Acontece que, nossa voz vem de dentro para fora, já a voz dos outros ,vem de fora para dentro, o cérebro imediatamente dá comando aos olhos para que identifique a fonte,que assim é registrada, retornando ao cérebro que agora já de posse de áudio e vídeo, os arquiva para futura utilização. Mas aí tem outra coisa interessante do cérebro, ele pode perfeitamente funcionar apenas com o áudio,ou apenas com vídeo,por exemplo, quando você quer fazer economia, tentando marcar encontro pelo MSN com aquela senhora solitária, que tudo que quer é um amigo que lhe escute e lhe compreenda. Nesse caso, temos a imagem,mas não temos a voz,mas no final, com cérebro bom,dá tudo certo. Da mesma forma, que a turma do 0900, que se empenhavam tentando ler a sorte, com um entregador de pizza que acaso atende-se a chamada, ou, eram tarados a ponto, de fazerem sexo auricular. Cérebro é cérebro.

Você sabe que a Rede Globo, fazia pouco caso de seus jornalistas,não sabe?...Não dava tanto destaque, como fazia com seus artistas de novela, não é verdade?...Então, se o jornalista saía da firma, saía tudo, imagem e vídeo. Acaso ele demore muito a retornar a mídia, a imagem fica, mas nome, por algum motivo se perde. Sabe aquele negócio:

-Meu Deus como tá gordo Ô!!!...uuuuuuuuuuuuuuuuuuu, meu deus aquele repórter do Globo, aquele que era bem magrinho...como é que é o nome?...droga tá ponta da língua...

Se um dia você recuperar o nome, o cérebro junta tudo outra vez e guarda, simples assim! Bem com esta mania de o Globo dar o nome do jornalista tão rápido, passei anos acreditando que aquele jornalista que eu assistia era você, e você era ele. sério, não é piada! Ou seja, a Globo me fez repassar ao cérebro, o vídeo e áudio de outro, com seu nome como senha, sacou como é?.Ai você saiu da firma lá, e criou este blog. Colocou aquela foto polêmica sua nele, e eu comecei a freqüentar. Bem, de posse do vídeo original e com seu nome, estava indo tudo bem, até que, ouvi seu áudio na Record, na matéria que você fazia sobre paraquedismo. Azenha,eu não suporto mais. Meu cérebro ainda não conseguiu decorar,quiçá,sincronizar seu áudio ao vídeo, portanto, meu cérebro registrou seu nome,seu vídeo,mas o áudio ainda é o antigo, o do outro cara. Será que não tem nenhum Doutor aí no Blog, que saiba como eu posso fazer,para que eu consiga o mais rápido possível registrar corretamente seus dados corretos em meu cérebro? Estou desesperado.

Os seus textos estão vindo com a narração de William Waack.

Acessando o blog Vi o mundo, você verá uma foto de Azenha e tirará suas próprias conclusões.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Zé Limeira.

Fiquei alguns dias sem postar nesse blog, então para voltar em grande estilo, faço uma homenagem, a um gênio, pouco conhecido, porém gênio, Zé Limeira, conhecido também como: Poeta do Absurdo.

um pouco de sua biografia:

"Escrotidão" poética, pornografia versada, distorções históricas poético-delirantes e prenhes de pseudo-nonsense, métrica ilibada, voz trovejante de bardo nordestino, anéis por todos os dedos, poesia pra todos os lados. Seus trajes aberrantes, sua viola, seu matulão pendurado. Esse aí não é ninguém não, é Zé Limeira, o mais mitológico dentre todos os repentistas surgidos no Brasil. Tem gente que até hoje acha que ele nunca existiu. “Vai ver foi um personagem criado pela cabeça fantasiosa de outros repentistas”, diriam os incautos.

O compêndio poético de sua obra só chegou ao conhecimento das novas gerações graças ao abnegado trabalho de pesquisa realizado pelo advogado e escritor Orlando Tejo, que resultou no livro "Zé Limeira, poeta do absurdo". Os dois se conheceram em 1950 e o encontro entre narrador e narrado é assim descrito pelo primeiro: “Foi numa nublada tarde de sábado que ouvi pela primeira vez José Limeira. Cantava em sombrio casarão da Rua Manuel Pereira de Araújo, movimentado centro do baixo meretrício, em Campina Grande. Chamou-me a atenção a dimensão do óculo (sic) exageradamente escuro que, havia 20 anos, inspirara este espirituoso repente de Severino Pinto:

Nestes dias vou fazer/ Como o nosso Zé Limeira:/ Comprar uns óculos escuros
Desses de tolda de feira/ Botar o bicho na cara,/ Sair cantando besteira"

Alcunhado de poeta do absurdo pelas suas construções poéticas verborrágicas e pelos neologismos mais esdrúxulos como pilogamia, filanlumia e filosomia, este paraibano de Teixeira cultivou um surrealismo assertanejado e altamente psicodélico, como confirmam estes versos:

Casemo no ano de 15

Na seca de 23

A mulher era donzela

Viúva de sete mês

Mais não me alembro que tenha

Um dia ficado prenha,/

Estado de gravidez.


Fonte: http://www.facom.ufba.br/


outros exemplos da obra de Zé Limeira:

Foi quando Tomé de Souza
Desembarcou na Bahia
Logo no primeiro dia
Passou o pau na esposa
Ligeiro que nem raposa
Comeu na frente e atrás

Depois, na beira do cais
Por onde os navio trafega
Comeu o Padre Nóbrega
Que os anos não trazem mais.


Então como é uma homenagem, eu também vou fazer meu singelo, não tão genial, até certo ponto absurdo, verso para esse poeta, não chega a ser uma Pavoa devoradora, mas tem (eu acho) sua beleza.


Num sô um grande poeta, gênio ou lírico demais
também num falu de absurdo, que absurdo num existe mais
já que Zé acha que lourival via Patativa e Camelo
proseando lá num terreiro pelas beras do Tejo;
Zé debaixo da Luz, num se esquece do Maxado
e ainda lembra do Bernardo
pra num esquecer de quem ele é.

Zé acha o que quer
pode achar que hômi e muié
tem direito diferente
acha até que seguir em frente
faz as coisa piorar.

Zé acha o que quer
ele acha que a beleza
num se encontra na tristeza
mas também que a tristeza
nunca vai se encontrar.

Zé acha o que quer
mesmo sem são longuinho
Zé acha que passarinho
e passarinho acha que Zé
e os dois se acham juntos
onde nunca o absurdo
acha mais do que Zé...

domingo, 5 de abril de 2009

O engano da "máscara".


Já disseram que, "sem o auxilio de algum tipo de máscara em nosso comportamento, não sobreviveríamos em sociedade". A frase É verdadeira, porém demonstra um dos maiores enganos da humanidade.

A "máscara" não É algo comum a todos, e consiste, resumidamente falando: em comporta-se de forma diferente em determinados locais e momentos, não ser você mesmo, É o que eu chamo de Esquizofrenia social, onde se É várias "pessoas", o que os outros pedem e não se mantém uma personalidade definida, se É que existe uma personalidade nesses casos. E muita vezes, essa "máscara" É utilizada para encobrir falhas de "formação" ética, moral e social.

Esse tipo de comportamento faz parte principalmente das sociedades Heterógêneas, em sua maioria ocidentais (o que É um contra senso maior ainda). Já que as sociedades orientais, exemplos: Oriente Médio, China, Índia etc. São bem mais Homogêneas, onde o comportamento É regulamentado de forma rígida seja pela religião ou governo, então todos são de certo modo, "um só".

Porém em uma sociedade Heterógênea, É um erro, se moldar em via dos outros, já que por viverem em uma "Democrácia", com o direito de ir e vir, fica-se, vive-se e convive-se onde lhe convém e com quem lhe É agradável, então você constroi a "sua" sociedade. isso claro, com o mínimo de despreendimento do capital que É um dos grandes responsáveis pela "máscara" e de autorespeito. Já que essa malfadada "máscara" apesar de utilizada em demasia, É algo refutável, e facilmente mutável pela transparência dos atos.


"mentir para si mesmo É sempre a pior mentira".

domingo, 29 de março de 2009

Nós que aqui estamos por vós esperamos.


Mais uma vez, tive a oportunidade e enorme alegria de assistir o melhor filme-documentário... Falar a verdade o melhor filme no contexto geral, que eu já vi em minha vida, que é NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS.





Não vou fazer aqui uma crítica sobre o filme, já que sou muito suspeito para uma análise "fria" sobre ele. Porém, não posso deixar de expressar o que é esse filme para mim, e claro indica-lo.

Primeiro vale lembrar que a película, de Marcelo Masagão, teve um orçamento de pouco mais de 140 mil, sendo que 80 mil direcionado somente para o pagamento de direitos autorais de imagens e fragmentos de vídeos. Só em termos de comparação com outros filmes brasileiros, Tropa de Elite custou mais de 10 milhões, e praticamente todos os filmes de qualidade duvidosa (em sua maioria péssimos) de Xuxa e Didi, não custam menos de 5 milhões.

Mesmo com o baixo recurso, Marcelo Masagão conseguiu fazer tudo o que se espera da propósta do filme, que é tratar de uma forma simples porém com uma introspecção psicanalítica formidável o século XX. Ele mostra, e faz nós pensar um pouco do que realmente são os nossos valores e o que eles valem, diante o mundo, mostrar que não somos os únicos e que consequentemente a história não se faz por apenas uma pessoa. (Ninguém tem esse poder).

O filme traz tudo o que se espera da sétima arte, faz com que você se emocione, pense, ria. Além de passar uma certa melancolia com tons de otimismos.

É difícil fazer uma definição tão rica quanto o filme já que ele só pode ser compreendido em sua totalidade (ou parte) assistindo-o. Então só posso indicar mesmo, e esperar que se um dia eu venha a fazer algo de bom, tenha a qualidade dessa verdadeira obra de arte.

Se da para resumir um pouco o filme em uma frase, eu usaria a que inícia a obra:

"Pequenas histórias, grandes personagens
Pequenos personagens, grandes histórias".