terça-feira, 6 de outubro de 2009
Em um futuro próximo.
Esse post é apenas um roteiro de um livro que ainda não existe (será?), mas pode existir em um futuro próximo, ou de um futuro que ainda não existe (será?). Você tira suas conclusões.
Não vou datar ano, já que não sou pitonisa, mas em um futuro bem próximo, o homem, ou alguns deles, iram conseguir algo bem parecido com a imortalidade e poderão viver por centenas de anos, devido ao avanço científico. Isso é o futuro!
A humanidade (ou parte dela) conseguirá algo maravilhoso (?), a cura para várias doenças e por conseguinte, como havia dito antes, viver por anos e anos. Até aí tudo bem, quem nunca sonhou em viver por trezentos anos ou mais, Isso é o futuro!
Porém, há sempre um porém, no fim do século XVIII, mais precisamente 1798, já alertava o economista Thomas Malthus, que o crescimento populacional funcionava conforme uma progressão geométrica (1, 2, 4, 8, 16...) enquanto que a produção de alimentos, mesmo nas melhores condições de produção dos setores agrícolas só poderiam alcançar o crescimento em forma de uma progressão aritmética (1, 2, 3, 4, 5, 6...). Então como a população no futuro demoraria bastante para morrer, mas mesmo assim continuaria com uma taxa elevada de nascimentos, iria acontecer uma hipertrofia populacional, e assim como disse a vários anos atrás Malthus, falta de alimento. É, Isso é o Futuro!
Então ficaria estabelecido mundialmente (ou quase), é proibido reproduzir, nada mais de nascimento, nada mais de criança, quem tiver filho, perde o direito a uma longa vida. E assim seria por longos e longos anos. E nesse momento, o homem "eterno", mostraria sua face egoísta. Mas, Isso é o Futuro!
Sem nascimentos, sem jovens, o mundo (ou parte) se tornaria imutável, as mesmas pessoas, as mesmas formas de pensar, nada de novo existiria mais, nada era questionado, até porque, eram sempre os mesmos (com os mesmos métodos) que governavam. Curiosamente após a sua maior invenção, o homem não inventaria mais. Porém mesmo assim, praticamente ninguém queria morrer, "eu morrer, que morra o outro, as coisas estão ruins, mas quem sabe daqui a cem anos melhorem, e eu quero, e estarei vivo para ver", pensava o homem "eterno". Isso é o Futuro!
E a longa, e bota longa nisso, vida humana iria seguindo, até que mais um problema vai aparecendo aos poucos. Você lembra que no início do texto eu digo: "a humanidade (OU PARTE DELA) iria conseguir algo maravilhoso". É, porém parte não conseguiu, ou você acha que os "subdesenvolvidos" terão o direito a viver sua vida miserável por muito tempo, cinquenta anos para essas pessoas já estaria bom demais. E assim uma parte (considerável) do mundo, viveria, de forma miserável é verdade, mas, viveria normalmente, rejeitados pelo homem "eterno", e por isso, Com mortes, doenças, nascimentos, etc. Até que, o problema da falta de alimento voltaria a bater na porta dos homens "eternos", vale lembrar que a partir de um momento, eles param de inventar, e assim, não criam novas formas de conseguir alimentos, vão se tornando preguiçosos, descuidados, e à terra, em algumas partes, se torna infértil, e pior, a população obviamente iria envelhecendo, e fazendo parte do PEI (população economicamente inativa). Até pensaram em contratar uns "subdesenvolvidos", mas, se misturar com eles seria complicado, poderiam trazer doenças, ou querer ser também, um homem "eterno", criar rebeliões, sabe-se lá o que passa pela cabeça dessa gente. Então é perigoso se misturar. Isso é o futuro!
Mas a vida estava difícil para o homem "eterno", eles conseguiram acabar com as doenças, conseguiram fazer com que os órgãos humanos se desgastassem de forma lenta, conseguiram até, fazer com que o homem fosse jovem por uns cem anos, porém não conseguiram criar formas do corpo viver sem alimentos, e agora, não conseguiam ter mais idéias. Até que por um milagre, ou pelo instinto, tiveram uma idéia: "vamos eliminar os subdesenvolvidos, somos uma espécie evoluída, temos esse direito, e também, eles vivem de forma sub-humana, então pra que viver ?. Vamos dizimá-los e ficar com suas terras e seu pouco alimento". Então o homem "eterno" deixou de ser preguiçoso, e usou o pouco do que restou de suas armas potentes, para destruir os "subdesenvolvidos". Não é por maldade que esse homem mata, apenas por sobrevivência, e a lei da selva, e a lei, os mais fortes sobrevivem. Isso é o futuro?
"O futuro está oculto atrás dos homens que o fazem." Anatole France.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Recife. E apenas, Recife.
Não moro precisamente no Recife, porém estou diariamente nessa cidade, e se há algo me incomoda, já a algum tempo, é o fato desta bela cidade ser chamada por muitos (até recifenses) como: "Veneza Brasileira".
Explico. Nada contra a também linda, e bem mais conhecida, cidade de Veneza, na Itália. E sim, porque, a cidade do Recife também é uma cidade histórica, das mais importantes da América Latina (consequentemente do mundo) e esse tipo de comparação, apenas desmerece ou diminui o perfil único da cidade pernambucana. Chamar Recife de "Veneza Brasileira", é como se chamasse a cidade de São Paulo de "Nova York Brasileira". O que não tem/teria sentido se São Paulo tem sua importância e é conhecida mundialmente sem qualquer necessidade de comparação.
Essas comparações servem para cidades menores dentro do nosso país. Pego um exemplo aqui mesmo em Pernambuco, a cidade de Garanhuns, que é conhecida como à "Suíça Pernambucana", aí tudo bem, Garanhuns, apesar de ser à terra onde nasceu o presidente Lula, não é tão conhecida nacionalmente e esse tipo de comparação, passa um pouco do que é a cidade, no caso, fria, aconchegante e arborizada. Não chega (óbvio) a ser uma Suíça, mas, da para comparar.
Agora fazer esse tipo de comparação com grandes centros do nosso país, é como eu disse, desnecessário, é passar a imagem que: "as aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá".
"a única coisa que nos faz menor, é a nossa mania de olhar de baixo para cima". J. C. David.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
"Pirataria", o que ??
Você com certeza já deve ter ouvido que o Brasil, "perde" aproximadamente 6 bilhões por ano com pirataria, porém esse artigo é escrito para desmentir esse tipo de afirmação .
O primeiro ponto, e o que a "grande imprensa" encobre. é o de que há uma grande diferença no significado de pirataria, explico: quando se fala em pirataria, e que o Brasil perdeu 6 bilhões, te passa logo à idéia de que são esses produtos de mercados populares, tipo dvd, cd ou até roupas, mentira... o que faz o Brasil perder tanto dinheiro são os produtos maquiados normalmente eletronicos, que são trazidos do Paraguai. Então vou abrir um parênteses para explicar toda esse esquema via Paraguai:
" por não possuir leis de trabalho, países como a China, Coréia do Sul, Taiwan etc. vendem produtos eletrônicos (em sua maioria), mas também roupas e bebidas (em uma carga menor) por um preço baixo, fazendo uma concorrência injusta com os outros países que por sua vez impõem altos impostos a esse tipo de produto, e ai é que entra o Paraguai, que muitas vezes quebra acordos internacionais e compram produtos desses países sem taxas aduaneiras, que chegam ao país e muitas vezes são maquiados (modificados) como produtos paraguaios, e depois contrabandiados para outros países, normalmente o Brasil".
Então por que, os DVD's, CD's e outros produtos populares são tão combatidos pela mídia. Há uma explicação simples, para um grande problema, a "grande mídia" é dona das grandes gravadoras, então conseqüentemente com a "pirataria", elas perdem dinheiro, isso é um fato, e claro, elas lutaram de todas as formas possíveis para que seus lucros, que nós sabemos que são bem gordos, mesmo em tempos de crise.
O segundo ponto é o preconceito, normalmente quem vende esses produtos são pessoas de baixa renda, que moram em locais de pouca estrutura, ou melhor dizendo precários, então é claro que a "grande mídia" não vai perder a chance de manter o velho clichê: "favelado, pobre, é bandido, de alguma forma, é bandido" e cria-se essa mentira, até como uma forma também de manter o distanciamento social.
O terceiro ponto vem da manipulação da informação, dizem que a "pirataria" (no conceito pré-estabelecido pela "grande mídia" e já explicado) faz com que o Brasil perca altos volumes em arrecadação, torpe mentira (mais uma) primeiro que apesar de se "perder" dinheiro no primeiro processo de venda dos produtos, isso até é verdade, porém todo o dinheiro arrecadado nas vendas ficam no Brasil, é um comércio interno, não há pagamento a princípio de impostos, porém o dinheiro fica no Brasil, diferente das grandes empresas estrangeiras (Sony, Universal Music, EMI, etc) que vem ao Brasil, vendem, e bem, dvd ou cd, de cantores estrageiros e repassam o lucro para fora do país que acaba ficando com a raspa do tacho, de impostos ínfimos.
E por fim outro fato importante da "pirataria", é que ela faz o papel do estado, como? oferecendo empregos informais, tirando pessoas da marginalidade. Vamos imaginar, se é proibido definitivamente a "pirataria", mais de 1 milhão de pessoas perderiam o emprego, então como ficaria a arrecadação do estado se essas pessoas saírem do PEA (população economicamente ativa) para o PEI (população economicamente inativa), provavelmente será menos dinheiro nos cofres públicos, além claro, do risco de muitos desse desempregados se envolverem com o crime, aumentando a violência no país.
A "pirataria" traz arrecadação sim !! emprego, e um minímo de dignidade a milhões de pessoas, o que deveria ser papel do estado. Estado esse, que tanto suga a já tão mencionada arrecadação de impostos.
"E sem o seu trabalho
Um homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata
Não dá pra ser feliz
Não dá pra ser feliz". (música, Guerreiro menino, FAGNER).
O primeiro ponto, e o que a "grande imprensa" encobre. é o de que há uma grande diferença no significado de pirataria, explico: quando se fala em pirataria, e que o Brasil perdeu 6 bilhões, te passa logo à idéia de que são esses produtos de mercados populares, tipo dvd, cd ou até roupas, mentira... o que faz o Brasil perder tanto dinheiro são os produtos maquiados normalmente eletronicos, que são trazidos do Paraguai. Então vou abrir um parênteses para explicar toda esse esquema via Paraguai:
" por não possuir leis de trabalho, países como a China, Coréia do Sul, Taiwan etc. vendem produtos eletrônicos (em sua maioria), mas também roupas e bebidas (em uma carga menor) por um preço baixo, fazendo uma concorrência injusta com os outros países que por sua vez impõem altos impostos a esse tipo de produto, e ai é que entra o Paraguai, que muitas vezes quebra acordos internacionais e compram produtos desses países sem taxas aduaneiras, que chegam ao país e muitas vezes são maquiados (modificados) como produtos paraguaios, e depois contrabandiados para outros países, normalmente o Brasil".
Então por que, os DVD's, CD's e outros produtos populares são tão combatidos pela mídia. Há uma explicação simples, para um grande problema, a "grande mídia" é dona das grandes gravadoras, então conseqüentemente com a "pirataria", elas perdem dinheiro, isso é um fato, e claro, elas lutaram de todas as formas possíveis para que seus lucros, que nós sabemos que são bem gordos, mesmo em tempos de crise.
O segundo ponto é o preconceito, normalmente quem vende esses produtos são pessoas de baixa renda, que moram em locais de pouca estrutura, ou melhor dizendo precários, então é claro que a "grande mídia" não vai perder a chance de manter o velho clichê: "favelado, pobre, é bandido, de alguma forma, é bandido" e cria-se essa mentira, até como uma forma também de manter o distanciamento social.
O terceiro ponto vem da manipulação da informação, dizem que a "pirataria" (no conceito pré-estabelecido pela "grande mídia" e já explicado) faz com que o Brasil perca altos volumes em arrecadação, torpe mentira (mais uma) primeiro que apesar de se "perder" dinheiro no primeiro processo de venda dos produtos, isso até é verdade, porém todo o dinheiro arrecadado nas vendas ficam no Brasil, é um comércio interno, não há pagamento a princípio de impostos, porém o dinheiro fica no Brasil, diferente das grandes empresas estrangeiras (Sony, Universal Music, EMI, etc) que vem ao Brasil, vendem, e bem, dvd ou cd, de cantores estrageiros e repassam o lucro para fora do país que acaba ficando com a raspa do tacho, de impostos ínfimos.
E por fim outro fato importante da "pirataria", é que ela faz o papel do estado, como? oferecendo empregos informais, tirando pessoas da marginalidade. Vamos imaginar, se é proibido definitivamente a "pirataria", mais de 1 milhão de pessoas perderiam o emprego, então como ficaria a arrecadação do estado se essas pessoas saírem do PEA (população economicamente ativa) para o PEI (população economicamente inativa), provavelmente será menos dinheiro nos cofres públicos, além claro, do risco de muitos desse desempregados se envolverem com o crime, aumentando a violência no país.
A "pirataria" traz arrecadação sim !! emprego, e um minímo de dignidade a milhões de pessoas, o que deveria ser papel do estado. Estado esse, que tanto suga a já tão mencionada arrecadação de impostos.
"E sem o seu trabalho
Um homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata
Não dá pra ser feliz
Não dá pra ser feliz". (música, Guerreiro menino, FAGNER).
domingo, 9 de agosto de 2009
Não existe pena de morte ?
É uma discurssão antiga, se o Brasil deve ou não voltar a aplicar a pena de morte para crimes não-militares, vale lembrar que, A última execução determinada pela Justiça Civil brasileira foi a do escravo Francisco, em Pilar, Alagoas, em 28 de abril de 1876.
Porém pouco é questionado, se atualmente já não é praticada uma pena de morte "camuflada" em nosso país (e no mundo em geral), explico: uma das frases mais faladas dentro das fileiras da polícia (principalmente militar e grupos especias, tipo Bope, por exemplo) é: "primeiro atira e depois pergunta". E aí fica o questionamento, não seria essa prática, que não é algo raro, uma espécie de pena de morte. Até porque esse, "atira antes", é normalmente para matar.
Esse tipo de pena, é muito comum (como na maioria dos casos de covardia do Estado) em comunidades pobres, vale lembrar que nossos "defensores da lei" em alguns lugares chegam aos morros, favelas, etc. Com promessas do tipo: "sai da frente, vim buscar sua alma” ou “trabalhador a gente bate na cara, bandido a gente mata com fuzil”. O que mostra que claramente eles criam, julgam e praticam a sua própria lei, e nessa lei, é estabelecida a pena de morte, sem direito a qualquer tipo de defesa.
No entanto, essa atitude não se resume apenas ao Brasil, Até porque o principal exemplo, para minha tese, vem do "primeiro mundo", no caso o Reino Unido, que é, o infelizmente famoso caso do Brasileiro, Jean Charles de Menezes, assassinado covardemente no Metrô de Londres, por polícias que fizeram o julgamento a seu modo, e penalizaram Jean Charles, com à morte, e o pior de tudo, é que todos os envolvidos no crime foram inocentados, o que mostra que a justiça de lá, assim como é no Brasil, apoia esse tipo de crime.
"Em cada morro uma história diferente Que a polícia mata gente inocente E quem era inocente hoje já virou bandido Pra poder comer um pedaço de pão todo fudido". Chico Science.
Porém pouco é questionado, se atualmente já não é praticada uma pena de morte "camuflada" em nosso país (e no mundo em geral), explico: uma das frases mais faladas dentro das fileiras da polícia (principalmente militar e grupos especias, tipo Bope, por exemplo) é: "primeiro atira e depois pergunta". E aí fica o questionamento, não seria essa prática, que não é algo raro, uma espécie de pena de morte. Até porque esse, "atira antes", é normalmente para matar.
Esse tipo de pena, é muito comum (como na maioria dos casos de covardia do Estado) em comunidades pobres, vale lembrar que nossos "defensores da lei" em alguns lugares chegam aos morros, favelas, etc. Com promessas do tipo: "sai da frente, vim buscar sua alma” ou “trabalhador a gente bate na cara, bandido a gente mata com fuzil”. O que mostra que claramente eles criam, julgam e praticam a sua própria lei, e nessa lei, é estabelecida a pena de morte, sem direito a qualquer tipo de defesa.
No entanto, essa atitude não se resume apenas ao Brasil, Até porque o principal exemplo, para minha tese, vem do "primeiro mundo", no caso o Reino Unido, que é, o infelizmente famoso caso do Brasileiro, Jean Charles de Menezes, assassinado covardemente no Metrô de Londres, por polícias que fizeram o julgamento a seu modo, e penalizaram Jean Charles, com à morte, e o pior de tudo, é que todos os envolvidos no crime foram inocentados, o que mostra que a justiça de lá, assim como é no Brasil, apoia esse tipo de crime.
"Em cada morro uma história diferente Que a polícia mata gente inocente E quem era inocente hoje já virou bandido Pra poder comer um pedaço de pão todo fudido". Chico Science.
domingo, 12 de julho de 2009
Só sei...
Por que as pessoas buscam em outros, respostas para conhecerem a si mesmos, sendo que os outros ainda conseguiram explicar seus próprios complexos...
Por que quem sofre é realista e não murmura desgraça, luta. E quem tem o deleite dos "direitos naturais humanos", fogem à realidade, buscam o sofrimento, mascarando seu estado fortuito. E pior, criam complexos fúteis e barreiras de "vidro", para exprimir uma realidade desfavorável, que não existe, ou seja, criada por eles mesmos.
Apenas questiono, porque não sou Filosofo, gênio ou pretendo responder as questões da humanidade...apenas questiono, para entender um pouco mais, se o homem é complexo, ou a complexidade é humana...e por sinal, o que significa ser Complexo ??
"Só sei que, quando souber que nada sei, serei sábio".
Por que quem sofre é realista e não murmura desgraça, luta. E quem tem o deleite dos "direitos naturais humanos", fogem à realidade, buscam o sofrimento, mascarando seu estado fortuito. E pior, criam complexos fúteis e barreiras de "vidro", para exprimir uma realidade desfavorável, que não existe, ou seja, criada por eles mesmos.
Apenas questiono, porque não sou Filosofo, gênio ou pretendo responder as questões da humanidade...apenas questiono, para entender um pouco mais, se o homem é complexo, ou a complexidade é humana...e por sinal, o que significa ser Complexo ??
"Só sei que, quando souber que nada sei, serei sábio".
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